sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Um passeio por Roma da Década de 1940 - Parte 2
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
La Pizza Famiglia Ricchetti
Sei que agora, irei quebrar esse segredinho que vem sendo guardado há três gerações hehehe
Ela sempre começava distribuindo a farinha de trigo (usei 400 gramas) e fazendo o famoso "vulcãozinho".
No buraco era colocado o fermento (15 gramas), o açúcar (3 colheres de sopa) e misturava tudo. Abria novamente o vulcãozinho.
Ela ia jogando a farinha que ficava ao lado e misturando com as pontas do dedo o líquidos, sempre tomando o cuidado para não vazar.
Colocava o sal e acertava o sabor.
Massa pronta, chegou a hora de descansar por uma hora, bem coberto com um pano e cobertor.
Aproveitamos e ela cortava o tomate bem picadinho, um bom punhado de sal e manjericão.
Deixava marinar até a hora de começar a montar a pizza.
Nesse tempo de espera, era a nossa hora de fazer tricô!
Sim, a minha avó me ensinou a tricotar cachecol para as minhas bonecas e ursos.
A minha mãe adorava essas atividades, já que eu sou canhota e a minha avó também era. Minha mãe sentia dificuldade de me ensinar algumas coisas manuais e a minha avó conseguia com o seu jeito meigo e paciente me passar tudo que ela sabia.
Depois de uma hora, íamos as duas amassar a massa e separar em dois pedaços para voltar a crescer, deixando bem coberto com um pano e cobertor.
Ela tirava um pouquinho da massa e mergulhava ao um copo com água.
Deixava ao lado de uma vela que acendia todos os dias para o seu anjo da guarda.
Ali eu ficava, esperando a bolinha subir para avisa-la que podíamos abrir a massa.
Farinha na mesa e na massa, vai e vem do pau de macarrão esticando-a.
Vira a massa, mais farinha na mesa e mais uma vez o pau de macarrão fazendo o seu trabalho, até formar um disco perfeito de pizza.
Passava manteiga, farinha na forma e ajeitava a massa com carinho.
Agora era hora de tirar aquele tomate, joga-lo na massa e distribuir as fatias de queijo parmesão.
A segunda massa reservada já estava aberta na forma e com seu recheio.
Saia gritando para todos que a mesa estava posta e a pizza quentinha pronta para ser comida.
Sentávamos todos, repartia o primeiro pedaço as crianças e depois para os mais velhos.
Como foi bom relembra-la e passar para o meu marido o gostinho da minha pizza favorita quando criança.
A diferença na forma de preparo foram:
- Não usei cobertor, apenas coloquei um filme plastico em cima da tigela e um pano. Deixei crescendo dentro do microondas.
- Não fiz a boa e velha bolinha. Deixei crescendo por uma hora, sovei novamente, separei e deixei por mais uma hora.
- No molho, usei o pirão para ficar mais liquido e pastoso.
- Abri a massa e coloquei no forno durante 5 minutos para pré-assar. Depois coloquei o recheio e apenas tirei até a suas bordas dourarem.
A minha avó sempre dizia que era a mão da família, por ser quentinha, fazendo toda a diferença na hora de sovar e abrir a massa da pizza.
Participante: Nana
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Consigli per il viaggio di Gina
Estivemos em Veneza, Florença, Piza, Roma e Pompéia.
Informo que nossa viagem privilegiou a visita a diversos pontos turísticos. Procuramos ficar hospedadas em hostel e buscamos alternativas de alimentação mais econômicas.
Vou passar dicas de refeição em algumas dessas cidades:
Não recomendamos o Restaurante Ae Oche, pois além da pizza não ser muito boa, eles cobram talheres e serviço.
(http://autogrill2.kora.it/site/it/default.htm)
(http://www.ilcentro.biz/info.asp)
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Famiglia Biffi e Fuzaro
Famiglia Biffi e Fuzaro
Biffi: Descende de Milão, capital da Lombardia.
Brasão de Milão
Minha ascendência Biffi vem por parte do meu avô materno e a Fuzaro, pela minha avó Materna. Sempre fomos uma família bem italianada, comendo muito, falando alto e com muita festa em qualquer ocasião. Mas isso vem de muito tempo atrás.
Meu avô, Otávio Biffi e minha avó, Anna Angela Fuzaro
Meus Bisavós Rosalina Vascone Fuzaro e Vicente Fuzaro, nasceram na Itália e migraram ao Brasil num grande navio, onde se conheceram, em busca de emprego. Desembarcaram em Santos e logo rumaram ao interior de São Paulo, em Pirassununga. Lá casaram e começaram o seu trabalho na lavoura, trabalhando de sol a sol por um mísero prato de comida. Após alguns anos de casado nasceu minha avó, Anna Angela Fuzaro. Depois de um longo tempo trabalhando, meu Bisavô comprou uma fazendinha em Descalvado, interior de São Paulo e logo se mudaram para plantar café, criar cabeças de gado e vender pra comerciantes da cidade, tarefa da qual começaram tirar seu sustento. Minha avó cresceu cuidando dos seus 9 irmãos menores e ajudando meus bisavós na roça.
Minha Avó, Anna Angela Fuzaro Biffi, a 1° da esquerda em pé de preto!!
Ela contou que usavam as roupas feitas pela minha bisavó, com tecido que meu avô ganhava na barganha do gado e era usado um par de sapatos por ano, apenas nas ocasiões especiais. Durante o dia e em casa, andavam descalço. Quando ela ia levar café pro meu Bisavô na mangueira, ia descalça cedinho e pisava na grama cheia de orvalho da manhã que era super gelado e pensava "Ai Deus, não deixa sentir tanto frio, por favor!!". Imaginem, morri de dó.
Um fato interessante, ela conta que meu bisavô matava porcos e que armazenavam a carne do porco numas latas grandes dentro de sua própria gordura para comerem (que hoje damos o nome fino de confit). Achei incrível pois vemos através destes fatos, que certas técnicas da nossa culinária atual provem de muito tempo atrás.
Nas épocas festivas, meus bisavós faziam questão que toda família estivesse junta e que os presentes daquela época eram bem diferentes dos de hoje. Minha avó se lembra de ter ganhado bonequinhas de celulóide, latas de bolachas, cestinhas de bordado e até lancheira, e achavam aquilo a melhor coisa do mundo, porque naquele tempo, as crianças não tinham nada e davam muito valor quando tinham a oportunidade de ter algo diferente.
Assim cresceu minha avó até conhecer meu avô, Otávio Biffi. Que também teve os pais imigrantes da Itália, que vieram trabalhar na lavoura também.
Quando meu avô completou 18 anos, deixou a sua família na lavoura e veio para a Capital servir o exército, onde trabalhou por 4 anos. Numa certa visita aos seus pais em Descalvado, meu avô conheceu minha avó e dali a pouco já estava ela vindo a São Paulo procurar casa com meu vovô. Casaram-se em Descalvado e depois de um tempo vieram pra Capital. E ai nasceram a minha mãe e os meus tios. Ana Maria Biffi, Sérgio Luis Biffi e Luis Antonio Biffi. Reparem que nenhum recebeu o nome Fuzaro de minha avó, assim como eu, que só tenho o Santos do meu pai e não recebi o Biffi de minha mãe. Estou entrando com a documentação para incluir o Biffi no meu nome, pois sinto falta dessa minha parte italiana.
Falo só dos meus avós maternos pois são os imigrantes italianos. Da parte de meu pai são todos espanhóis. Minha avó hoje tem 85 anos, mora conosco e é a mais ativa da casa. Eu e ela disputamos o fogão, pois ela é a dona da cozinha e agora que estou me formando ela acha que tudo que faço ta errado e ruim. Ela é uma cozinheira exímia. Meu avô faleceu quando tinha 7 anos, mas era um senhor excepcional, muito querido por todos e que tinha um xodó inestimável por mim. Pena que não consegui aproveitá-lo.
Mas é isso, esse é um pequeno pedacinho da história da minha familia. A partir de hoje estarei aqui colaborando com as meninas para tornar esse blog cada vez melhor e informativo.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
A Famiglia cresceu!
Temos um novo "bebê" na nossa "famiglia" e hoje apresento para vocês:
Carol do blog Cerejinha.
A Carol sempre nos apoiou, ajudou e adorou todas as idéias que estavam sendo escritas nesse cantinho maravilhoso.
Como deixar a famiglia Biffi de fora do nosso blog?
Nada disso!
Já para dentro dessa cozinha maravilhosa.
Agora somos cinco, fazendo receitas, falando de família, cultura, informando e enturmando com todas vocês.
Seja bem vinda, querida amiga!
Quero dizer que o nosso espaço é aberto para todos.
Se alguém fizer um prato, conhecer algo, ir para um restaurante típico, uma festa italiana ou até viajar para Itália e lembrar de nós, fique a vontade de mandar um e-mail para cucinaitalianabrasileira@gmail.com e postamos a sua experiência maravilhosa aqui.
Agradeço a todos, o carinho e a participação no Ragazze Brasiliane Nella Cucina Italiana.
Grazie e Baci
domingo, 26 de outubro de 2008
Sfida Della Nostra Cucina - La Pizza
- Preparar uma receita de pizza com fotos.
- A publicação deve conter o selo do Desafio.
- As receitas devem ser colocadas nos blogs das participantes entre os dias 26 de outubro a 15 novembro e um e-mail deve ser enviado para cucinaitalianabrasileira@gmail.com, com o link de publicação.
- Caso a pessoa não tenha blog, enviar a receita com fotos para o mesmo e-mail, neste mesmo período, todos os créditos serão publicados juntamente com a receita.
- As receitas serão publicadas no nosso blog, com o link para o blog da participante, na ordem de recebimento do e-mail.
- Cada participante participará com uma receita enviada ou/e publicada.
- Do dia 16 até o dia 24 de novembro, realizaremos a votação da melhor receita.
- As votações serão enviadas pelo e-mail cucinaitalianabrasileira@gmail.com, dentro do prazo estimulado.
- Será computado um voto por pessoa, independente do endereço eletrônico enviado para o cucinaitalianabrasileria@gmail.com.
- A receita vencedora será publicada no dia 25 de novembro.
- As receitas publicadas pelas administradoras do blog Nana, Letícia, Carol, Luciana e Dri, não participarão da votação.
Boa Sorte!
sábado, 25 de outubro de 2008
Il vincitore della sfida - La pasta
Em segundo lugar ficou o Macarrão com Queijo e Presunto da leitora do nosso blog Ana Paula Maria de França e em terceiro lugar houve empate entre Aline Neme, do blog Moqueca com Pimenta e Gina, do blog Naco Zinha.
Obrigada a todas as participantes e ao nosso participante, pelas receitas maravilhosas. O próximo desafio será também muito especial! Aguardem!!
Celebrare! Rondelli Ai Quattro Formaggi
Rondelli é uma massa redonda, parecida com rocambole, normalmente recheada com queijo, carne, espinafre, cogumelos e outras iguarias. É servida com molho branco ou vermelho. Muito difundida na região de Emilia-Romagna, onde recebe o nome de Rotolo Ripieno.
Rondelli Ai Quattro Formaggi
Molho Bechamel
Ingredientes
500 ml de leite
2 colheres de sopa de manteiga
1 colher de sopa de farinha de trigo
1 cebola cortada ao meio
4 cravos da india
1 folha de louro
Sal e noz moscada a gosto
Modo de Preparo
Coloque na cebola os cravos da india e a folha de louro.
Numa panela, aqueça o leite junto com a cebola e desligue o fogo quando fever.
Em outra panela, coloque a manteiga para derreter, junte a farinha de trigo e faça um roux claro (uma papinha).
Coloque o leite, o sal e a noz moscada e deixe engrossar sem queimar.
Molho a Quatro Queijos
Ingredientes
500 ml de molho bechamel
50 gr de queijo Emmental
50 gr de queijo Gruyerè
50 gr de queijo Gorgonzola
50 gr de queijo Parmesão ralado
100 ml de creme de leite
Modo de Fazer
Ralar todos os queijos e adicionar no molho bechamel ainda quente até derreterem.
Se necessário, diluir com creme de leite e acertar os temperos.
Rondelli
Ingredientes
500 gr de Massa para Lasanha pré-cozida
300 gr de mussarela
300 gr de presunto
Modo de Fazer
Enrolar a massa com a mussarela, presunto e cortar ao meio.
Colocar numa travessa um pouco do molho, os rondellis em pé, e o resto do molho.
Deixar no forno por 30 minutos.
Servir com parmesão ralado na hora.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Ma qual è la differenza?
Pizza
A massa é preparada basicamente com farinha de trigo e fermento.
Em forma de disco ou retangular, pode ser coberta com molho de tomate, com queijos, legumes, verduras, carnes e queijo.
Focaccia
A Focaccia está relacionado a pizza, mas não é considerada a mesma e sim um pão.
É bastante popular na Itália e é normalmente temperado com azeite e ervas, cobertos com cebolas queijo e carne, ou aromatizado com uma série de produtos hortaliças.
A massa é semelhantes em estilo e textura para pizza.
Calzone
O Calzone é muitas vezes referido como uma pizza recheada.
Consiste em um disco de massa igual à da pizza, redondo, dobrado ao meio formando uma meia lua.
Pode ser recheado com queijo, molhos de tomates, verduras ou legumes e carnes.
Fogazza
A diferença é a sua forma de preparo.
Na massa do calzone não vai ovo e na fogazza vai, tem o formato menor, é frito em óleo e servido individual.
Pode ser recheado com queijo, molhos de tomates, verduras ou legumes e carnes.
Fonte: Wikipedia
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Curiosità dal mondo della PIZZA!
- A história da pizza começou há 6 mil anos com os egípcios. Acredita-se que eles foram os primeiros a misturar farinha com água. Outros afirmam que os pioneiros são os gregos, que faziam massas à base de farinha de trigo, arroz ou grão-de-bico e as assavam em tijolos quentes. A novidade foi parar na península da Etrúria, na Itália. Era um alimento de pobres do Sul da Itália. Mas foram os napolitanos que passaram a acrescentar molho de tomate e orégano à massa, que era dobrada ao meio e devorada como se fosse um sanduíche. Quem tinha um pouco mais de dinheiro colocava queijo, pedaços de linguiça ou ovos por cima. A partir do século XVI, a novidade era apreciada na corte de Nápoles e logo se espalhou pelo mundo.
- Em 1889, em Nápolis, foi assada a primeira “pizza moderna”: a Pizza Margherita, que tomou o nome da primeira rainha da Itália, a Rainha Margarida de Sabóia. O Rei Umberto I e a Rainha Margarida estavam em Nápolis em visita, hospedados no Palácio di Capodimonte. A Rainha, que já tinha ouvido falar da “novidade”, ficou curiosa para experimentar a pizza. Como não podiam ir a um restaurante, chamaram ao palácio o mestre de cozinha Rafaelle Esposito, o mias renomado pizzaiolo daqueles tempos, que preparou, entre outras, uma pizza com as cores da bandeira italiana. O vermelho foi representado com rodelas de tomate, o branco com a mussarela e o verde com folhas de majericão - a primeira Pizza Magherita.
- Assim como foi feito com o queijo de Parma e com a Champagne francesa, entre outros produtos alimentícios e bebidas “controlados”, um movimento em Nápolis criou a Pizza Napoletana DOC (ou seja, com Denominação de Origem Controlada). Esta Associazione Vera Pizza Napoletana ganhou visibilidade em 2004 quando, em conjunto com o Ministério da Agricultura Italiano, apresentou seu produto à União Européia como produto “protegido”. Os legisladores italianos então fizeram um projeto de lei estabelecendo regras para o preparo da autêntica redonda napolitana. O documento, com oito artigos e seis cláusulas, define exatamente como deve ser preparada a “Vera” Pizza Napoletana DOC.
- Como fazer a “vera” Pizza Napoletana DOC? São regras relativamente simples, o duro mesmo é encontrar os ingredientes certos no Brasil! Você precisa preparar a massa e abri-la à mão, sem usar utensílios mecânicos (nada de máquina de pão!). Precisa usar farinha de trigo tipo 00 (doppio zero), tomates italianos San Marzano que crescem na Campânia, mussarela italiana de búfala Fior di Latte, azeite extra-virgem italiano, sal, manjericão e fermento – tudo fresco, natural e não industrializado. Sua pizza tem que ser redonda e ter diâmetro de até 35 centímetros e borda de 2 centímentros de altura. Ah! E você precisa assar sua pizza em exatos 90 segundos no forno à lenha a 480º C!
- Mesmo não sendo uma Napoletana DOC, de e acordo com a tradição, a pizza precisa ser aberta com as mãos e não com outros objetos como o rolo. Em mãos hábeis, a pettola (assim é chamada a bola de massa de pizza antes de ser aberta) adquire seu clássico e perfeito formato redondo, fino e de espessura uniforme.
- Acredita-se que a palavra PIZZA venha de PINSA, particípio passado do verbo latino PINSERE, que significa amassar, apertar, moer, espremer ou reduzir a uma polpa.
- Embora a pizza seja considerada legitimamente italiana, os grandes devoradores desse produto ficam do outro lado do oceano. Os dois países que mais consomem pizza no mundo são respectivamente: EUA e Brasil, com destaque para as cidades de Nova Iorque e São Paulo.
- A pizza chegou ao Brasil por meio dos imigrantes italianos e hoje pode ser encontrada facilmente na maioria das cidades brasileiras. Porém, até os anos 50, era muito mais comum encontrá-la em meio à colônia italiana. Foi no Brás, bairro paulistano dos imigrantes italianos, que as primeiras pizzas começaram a ser comercializadas no Brasil. Segundo consta no livro "Retalhos da Velha São Paulo", foi nos fornos do restaurante de Geraldo Sesso Jr., a Cantina Dom Carmenielo, que os apreciadores da culinária italiana passaram a poder degustar a iguaria napolitana.
- Uma pesquisa científica feita por um grupo de experts liderados pelo Dr. Alan Hirsh, do estado americano de Illinois, comprovou que a pizza funciona melhor que o Viagra. Os resultados, que foram apresentados na American Psychosomatic Society de New Orleans, mostram que o cheiro da mussarela, do tomate e do orégano vindos de uma pizza fumegante agem como estimulante sexual, causando um aumento de 40% no fluxo sanguíneo nos órgãos sexuais masculinos. Assim, esqueçam as ostras, os amendoins, o ginseng e... vamos à pizza! :)
Fontes: Guia dos Curiosos, Il Segreto della Pizza, Forno Bravo, Stteosteria, Wikipedia
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Evento Medieval na Itália
Na província de Caserta, da Região de Campânia, acontece o Banquete Medieval (Borgo Medioevale del 1400 - Vairano Patenora) e a Vila medieval de 1400 (Universidade de Teesside), dois dias de configuração sobre a vida medieval, mostrando tradições e glória de um tempo afastado.
18hr00
19hr00
19hr30
20hr00
20hr30
21hr00
Dia seguinte
10hr30
17hr00
17hr30
18hr00
19hr30
20hr00
22hr00
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Panna Cotta Con Salsa di Mora i Aceto Balsamico
Panna Cotta Con Salsa di Mora i Aceto Balsamico
Ingredientes:
(panna cotta)
300 ml de creme de leite fresco
200 ml de leite
100g de açúcar de confeiteiro, peneirado
1 rama de canela
6 folhas de gelatina incolor, sem sabor
5 colheres (sopa) de água
(calda de amora)
200g de amoras (usei congelada)
1 1/2 colheres (sopa) de aceto balsâmico
2 colheres (sopa) de água
3 colheres (sopa) de açúcar de confeiteiro
Modo de Preparo: (panna cotta) - Coloque em uma panela o leite, o creme de leite, o açúcar e a rama de canela. Leve ao fogo médio até levantar fervura. Enquanto isso, corte as folhas de gelatina, coloque em recipiente que possa ser levado ao microondas. Junte as 5 colheres (sopa) de água para hidratar. Mexa bem e leve ao microondas por 15 segundos. Retire a mistura do fogo, coloque parte da mistura no recipiente onde está a gelatina e misture até que a gelatina se dissolva. Retire a canela da mistura de creme de leite, junte a gelatina dissolvida e mexa até que tudo se incorpore. Unte formas mini para pudim com óleo e passe-as por água fria. Divida a panna cotta pelas forminhas (mais ou menos 6) e leve à geladeira até que endureça (cerca de 6 horas). Desenforme sobre um prato e sirva acompanhada do molho de amoras.
(calda) - Leve todos os ingredientes ao fogo médio e deixe levantar fervura. Abaixe o fogo e aguarde até que as frutas estejam cozidas. Sirva a calda fria acompanhando a panna cotta.
Dica: Para desenformar a panna cotta mais facilmente, coloque por alguns segundos a forma com o doce em um recipiente com água quente, cuidado para não deixar muito tempo. Se ainda assim for difícil de sair, passe uma espátula pela lateral da forma.
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Aceto Balsâmico
O vinagre balsâmico é o produto obtido da fermentação alcoólica e acética do mosto de uva Trebbiano, cozido, o qual é obtido a partir da uva esmagada e separado no início da fermentação alcoólica. O cozimento é feito em fogo direto até o teor de açúcar alcançar valor compreendido entre 28 e 33 °Babo, o que corresponde a uma redução de 20% a 30% do volume inicial do mosto. Um mosto mais cozido dará origem a um vinagre balsâmico mais doce. Os vinagres feitos de mostos menos cozidos são os preferidos e necessitam de mais tempo para serem feitos. O mosto, assim concentrado, é colocado em recipientes de madeira, até tornar-se vinagre balsâmico, o que acontece com o tempo, com o tipo de recipiente e da madeira.
Uma bateria adequada para a elaboração de vinagre balsâmico é constituída de uma barrica de madeira de amoreira de 60 L, uma de castanheira de 50 L, uma de cerejeira de 40 L, uma de fresno de 30 L e uma de carvalho de 20L. Uma vinagreira em condições deve ter as barricas perfeitamente limpas e esterilizadas.
Os recipientes utilizados para elaborar o vinagre balsâmico são colocados em locais quentes e bem arejados, para favorecer a atividade das bactérias acéticas. Geralmente, no inverno, quando a atividade microbiana é reduzida devido ao frio, é o momento recomendável para efetuar trasfegas e adição de mosto cozido. Nos demais períodos do ano, o vinagre necessita de repouso e de um discreto acompanhamento. O tempo necessário para a elaboração do vinagre balsâmico é de, no mínimo, 20 anos e é comum encontrarem-se vinagres com até 50 anos.
No início do processo de elaboração do vinagre balsâmico, é recomendável deixar a abertura superior da barrica coberta apenas com um pano, para proteger da entrada de poeira e insetos e favorecer a aeração. Somente mais tarde é recomendável utilizar um batoque de madeira para fechar a abertura da barrica.
Visto que o vinagre balsâmico é considerado um produto tradicional na Itália, é muito difícil definir um processo de produção em escala industrial.
O aspecto microbiológico da formação de vinagre balsâmico é importante, pois as fermentações alcoólica e acética ocorrem simultaneamente no mosto. A fermentação alcoólica acontece, geralmente, com a participação de leveduras osmofílicas do gênero Zygosaccharomyces, que se caracterizam pela baixa capacidade fermentativa, pois fermentam lentamente e produzem apenas de 5% a 6% de álcool, além de quantidades elevadas de acidez volátil. Essa fermentação ocorre no primeiro recipiente e, normalmente, não adquire aspecto tumultuoso. Por isso, muitas vezes, não é percebida e até mesmo questionada na produção de vinagre balsâmico.
A fermentação acética também acontece no primeiro recipiente e conta com a participação de bactérias acéticas do gênero Acetobacter que formam película na superfície, constituindo a "mãe do vinagre".
Assim, no primeiro recipiente se concentra a atividade microbiológica; nos demais, as transformações são de ordem físico-químicas (oxidação, combinações químicas, evaporação).
O vinagre balsâmico, quando pronto, adquire aspecto denso, xaroposo e escuro, com perfume e sabor doce/ácido inconfundível, resultado de todas as operações efetuadas durante o longo período de elaboração e estocagem/envelhecimento nos diferentes tipos de madeira.
- Use-o em marinada de carnes;
- Coloque algumas gotas em morangos frescos ou sorvete de morango;
- Misture com manteiga derretida, na quantidade desejada, e faça um molho rápido para grelhar carne ou peixe;
- Espalhe sobre legumes cozidos como aspargos ou feijão verde;
- Temperar saladas, sopas e guisados;
- Ferva o vinagre, reduzindo-o até obter um molho grosso e encorpado para temperar carnes, peixes ou macarrão.
domingo, 19 de outubro de 2008
Grazie Akemi
O selinho do Sfida apareceu na TV, sendo assim a nossa primeira aparição na mídia, claro que a estrela da reportagem é o Pecado da Gula.
Aqui fica a nossa homenagem para a nipo brasileira tão querida no mundo dos blogs.
Parabéns Akemi.
sábado, 18 de outubro de 2008
Amaretti!
Os amaretti, ou “amarguinhos”, surgiram em Veneza durante o Renascimento. São crocantes por fora e macios por dentro, com um rico sabor. Os amaretti são feitos com amêndoas, que podem ser em pasta ou moídas, além de açúcar e claras de ovos. Podem ser enriquecidos com chocolate ou com bebidas aromáticas. Tradicionalmente são servidos com vinho de sobremesa ou licor, mas vão muito bem também com sorvetes e mousses. Eles são uma espécie de macarons italianos e muitas vezes são unidos com creme ou geléia em pequenos sanduichinhos. Outro jeito favorito de usar os amaretti é esmagá-los e adicioná-los a sobremesas para dar mais textura e sabor, que foi exatamente o que eu fiz!
Eles são leves, delicados e muito fáceis de fazer. A receita não leva mais do que 5 minutos para ficar pronta para assar!
Amaretti
200 g de açúcar - 180 g de amêndoas sem pele - 100 g de açúcar de confeiteiro - 1 col (chá) de essência de amêndoas - 3 claras
Triture as amêndoas com o açúcar num processador. Acrescente a essência e vá colocando as claras até obter uma massa nem muito dura nem muito mole. Bata bem até ficar homogêneo. Unte uma assadeira ou placa de biscoitos e enfarinhe. Faça bolinhas de massa e coloque-as na assadeira a mais ou menos 3 cm de distancia uma das outras, Polvilhe com açúcar de confeiteiro e asse em forno a 180ºC por cerca de 20 minutos.
Torta de maçãs e nozes com amaretti
250 g de farinha - 2 ovos – 150 g de açúcar – 100 g de manteiga – 1 kg de maçãs – 100 g de amaretti – 200 g de nozes
Misturar a farinha, os ovos, o açúcar e a manteiga amolecida até obter uma massa mole. Adicionar as maçãs sem casca e cortadas em fatias e a metade das nozes em pedacinhos. Untar uma assadeira e colocar essa massa com cuidado. Colocar as nozes e os amaretti esmigalhados sobre a massa. Levar ao forno por mais ou menos 40 minutos em forno baixo. Salpicar um pouco de canela.
Esta torta fica realmente maravilhosa no dia seguinte, quando os sabores se intensificam... Experimentem!
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Canellonis com Carne, Farinheira e Broa de Milho - Partecipazione Speciale Dell Belinha
Il Belinha di Blog Receitinhas da Belinha Gulosa, ci ha inviato una ricetta a Canellonis per continuare celebra la speciale Sfida Della Nostra Cucina - La Pasta.
Canellonis com Carne, Farinheira e Broa de Milho
Ingredientes:
400 gr.carne picada
3 colheres de sopa de calda de tomate
oregões q.b.
1/2 cubo de carne knorr
1 dl de cerveja
1/2farinheira
1/2 broa (só o miolo)
8 folhas de lasanha fresca
molho bechamel
Queijo ralado
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Elezione e votazione della sfida - La Pasta
Iniciado no dia 15 de setembro, nosso desafio foi muito prestigiado pelos leitores e leitoras, que enviaram 26 receitas de pasta para o nosso blog.
Agora, entre os dia 16 e 24 de outubro, realizaremos a votação da melhor receita. Escreva para cucinaitalianabrasileira@gmail.com e eleja sua receita favorita della pasta!
Lembramos que as receitas publicadas pelas administradoras do blog Nana, Letícia, Luciana e Dri, não participarão da votação.
A receita vencedora será publicada no dia 25 de outubro, comemorando o dia Mundial do Macarrão, e o autor(a) da melhor receita ganhará um presente especial oferecido pela Empresa Cepêra.
Agradecemos a todos os participantes que enviaram suas receitas, que foram o tempero essencial do nosso desafio!
Grazie tanto!
Renata Gaeta
Geléia de Rosas
Nhoque de Feijão Fradinho Ao Pesto de Coentro
Pipoka
Lasanha de Bacalhau e Pimentos Assados
Massada Cataplana de Salmão e Mexilhão
Esparguete com Mexilhões e Gambas
Talharim com Molho de Frango e Manga
Lasanha de Bacalhau com Requeijão e Tomate Seco
Pappardelle Nero di Sepia Mal Fatto ao Pesto de Rúcula
Nhoque de Ricota à Bandeira Italiana
Talharim ao Funghi Secchi com Camarão
Ravióli Estampado de Beterraba Assada com Parmigiano
Macarrão com Molho de Tomate Cereja com Bacon, em Cama de Espinafre e Cobertura de Ricota
Lasanha de Frango com Queijo-fresco
Lasanha com Ervilhas e Linguiça Calabresa
Fusilli Tricolori com Mini Almôndegas e Brócolis
Espaguete com salmão, tomate e espinafre
Esparguete com malagueta e feijão