Este texto da jornalista Lucinéia Nunes foi publicado no caderno Paladar do jornal O Estado de São Paulo da quinta-feira, dia 23 de outubro de 2008. Compartilho com vocês pois se trata de um produto da culinária italiana que é “cada vez mais desejado no Brasil” e que vale a pena conhecer!
A maciez cremosa da burrata
O delicado produto do leite de búfala típico da Puglia, na Itália, está cada vez mais desejado no Brasil
Lucinéia Nunes
Imagine uma grande peça de mussarela de búfala, firme por fora e cremosa por dentro. Assim é a burrata, um queijo criado em meados de 1920 na região da Puglia, sul da Itália. O nome deriva de burro, que é manteiga em italiano. Mas o que vem dentro da manta de mussarela é um creme de leite branquinho, que pode ser mais denso ou pastoso, conforme a receita do produtor.
Delicada, a burrata deve ser consumida em dois, no máximo três dias. Em algumas feiras e mercados da Itália, o queijo é vendido envolto em folhas verdes, como garantia de seu frescor. Mas também pode vir em embalagens plásticas, como as poucas burratas produzidas por aqui. A mineira Borghese, por exemplo, tem consistência de requeijão e sabor suave como um leve toque de azedo. Já a da La Bufalina, elaborada por uma família de italianos em Guaratinguetá, no interior de São Paulo, é mais firme, com pedacinhos de mussarela entre o creme, e sabor pronunciado.
Pode-se comer o queijo puro, ao natural, ou com um fio de azeite e acompanhado de pão. Mas também fica ótimo com raspas de limão siciliano e folhas de manjericão. É assim que chega à mesa no restaurante Pasquale, que recebe o produto fresco da Borghese todas as quartas-feiras. Além da versão antepasto, o cliente pode levar o queijo para casa. A embalagem com 200 gramas (uma unidade) custa R$ 12. “Provei a receita de minha filha, com frutas vermelhas e redução de suco de uva, e ficou uma delícia, uma sobremesa leve”, conta Pasquale.
No Quintal do Bráz, a burrada ganha uma pitada de pimenta-do-reino moída na hora e vem com pães quentinhos (R$ 29,50). “Também combina com tomates e folhas de rúcula”, diz André Lima, um dos sócios da casa, que serve os produto da Borghese e da La Bufalina. Já na Vinheria Percussi, o queijo finaliza a receita de fusilli com aspargos e cebolas pequenas (R$ 42).
Dona do Laticínio Almeida Prado, na cidade Bocaina (SP), Maria Cecília Almeida Prado anuncia que lançará em 20 dias sua versão de burrata, a primeira com selo de pureza e garantia “100% búfalo” da Associação Brasileira de Criadores de Búfalos. “Será mais cremosa e com menos gordura”, adianta Maria Cecilia, coordenadora do selo ABCB.
A maciez cremosa da burrata
O delicado produto do leite de búfala típico da Puglia, na Itália, está cada vez mais desejado no Brasil
Lucinéia Nunes
Imagine uma grande peça de mussarela de búfala, firme por fora e cremosa por dentro. Assim é a burrata, um queijo criado em meados de 1920 na região da Puglia, sul da Itália. O nome deriva de burro, que é manteiga em italiano. Mas o que vem dentro da manta de mussarela é um creme de leite branquinho, que pode ser mais denso ou pastoso, conforme a receita do produtor.
Delicada, a burrata deve ser consumida em dois, no máximo três dias. Em algumas feiras e mercados da Itália, o queijo é vendido envolto em folhas verdes, como garantia de seu frescor. Mas também pode vir em embalagens plásticas, como as poucas burratas produzidas por aqui. A mineira Borghese, por exemplo, tem consistência de requeijão e sabor suave como um leve toque de azedo. Já a da La Bufalina, elaborada por uma família de italianos em Guaratinguetá, no interior de São Paulo, é mais firme, com pedacinhos de mussarela entre o creme, e sabor pronunciado.
Pode-se comer o queijo puro, ao natural, ou com um fio de azeite e acompanhado de pão. Mas também fica ótimo com raspas de limão siciliano e folhas de manjericão. É assim que chega à mesa no restaurante Pasquale, que recebe o produto fresco da Borghese todas as quartas-feiras. Além da versão antepasto, o cliente pode levar o queijo para casa. A embalagem com 200 gramas (uma unidade) custa R$ 12. “Provei a receita de minha filha, com frutas vermelhas e redução de suco de uva, e ficou uma delícia, uma sobremesa leve”, conta Pasquale.
No Quintal do Bráz, a burrada ganha uma pitada de pimenta-do-reino moída na hora e vem com pães quentinhos (R$ 29,50). “Também combina com tomates e folhas de rúcula”, diz André Lima, um dos sócios da casa, que serve os produto da Borghese e da La Bufalina. Já na Vinheria Percussi, o queijo finaliza a receita de fusilli com aspargos e cebolas pequenas (R$ 42).
Dona do Laticínio Almeida Prado, na cidade Bocaina (SP), Maria Cecília Almeida Prado anuncia que lançará em 20 dias sua versão de burrata, a primeira com selo de pureza e garantia “100% búfalo” da Associação Brasileira de Criadores de Búfalos. “Será mais cremosa e com menos gordura”, adianta Maria Cecilia, coordenadora do selo ABCB.
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